sábado, 12 de fevereiro de 2011

Um casal de jovens

Um casal de jovens récem-casados, era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior.
Um dia o marido fez a seguinte proposta a esposa:
-Querida, eu vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço uma coisa, que você me espere e, enquanto estiver fora, seja fiel a mim, pois eu serei fiel a você.
Assim sendo o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda.
O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito. Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito.
O pacto seria o seguinte:
- Me deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o Senhor me dispense de minhas obrigações. Eu não quero receber o meu salário. Peço que o Senhor o coloque na poupança, até o dia e que eu for embora. No dia em que eu sair o Senhor me dê o dinheiro e eu sigo o meu caminho.
Tudo combinado. Aquele jovem trabalhou durante 20 anos, sem férias e sem descanso.
Depois de 20 anos chegou para o patrão e disse:
- Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa. O patrão então lhe respondeu:
-Tudo bem, afinal, fizemos um pacto e vou cumpri-lo, só que antes, quero lhe fazer uma proposta, tudo bem? Eu lhe dou todo o seu dinheiro e você vai embora ou eu lhe dou 3 conselhos e não lhe dou o dinheiro e você vai embora. Se eu lhe der o dinheiro não lhe dou os conselhos e se eu lhe der os conselhos eu não lhe dou o dinheiro. Vá para o seu quarto, pense e depois me dê a resposta.
Ele pensou durante dois dias, procurou o patrão e disse-lhe:
-Quero os 3 conselhos.
O patrão frisou novamente:
-Se lhe der os conselhos, não dou o dinheiro. E o empregado respondeu:
-Quero os conselhos.
O patrão então lhe falou:
1º- Nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida;
2º-Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade pode ser mortal.
3º- Nunca tome decisões em momentos de ódio ou de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais.
Após dar os conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim:
-Aqui você tem 3 pães, dois você come durante a sua viagem e o terceiro é para comer com sua esposa quando chegar a sua casa.
O homem então, seguiu seu caminho de volta, depois de 20 anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava.
Após o primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou e lhe perguntou:
-Para onde você vai?
Ele respondeu:
-Vou para um lugar muito distante que fica a mais de 20 dias de caminhada por esta estrada.
O andarilho disse-lhe então:
-Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que você chega em poucos dias. O rapaz contente, começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho, então voltou e seguiu o caminho normal. Dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada.
Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou uma pensão a beira da estada, onde pôde hospedar-se. Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir.
De madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à porta para ir até o local do grito. Quando estava abrindo a porta, lembrou-se do segundo conselho. Voltou, deitou-se e dormiu. Ao amanhecer, após tomar café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse q tinha ouvido.
O hospedeiro disse:
- E você não ficou curioso?
Ele disse que não. No que o hospedeiro respondeu:
-Você é o primeiro hóspede a sair vivo daqui, pois meu filho tem crises de loucura; grita durante a noite e quando o hóspede sai, mata-o e enterra-o no quintal.
O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso por chegar à sua casa. Depois de muitos dias e muitas noites de caminhada... Já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa.
Estava anoitecendo, mas ele pôde ver que ela não estava só.
Andou mais um pouco e viu que ela tinha entre as pernas, um homem a quem ela estava acariciando os cabelos.
Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e de amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e a matá-los sm piedade. Respirou fundo, apressou os passos, quando lembrou-se do terceiro conselho. Então parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão. Ao amanhecer, já com a cabeça fria ele disse:
- Não vou matar a minha esposa e nem seu amante. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta. Só que antes, quero dizer à minha esposa que eu sempre fui fiel a ela. Dirigiu-se à porta da casa e bateu.
Quando a esposa abriu a porta e o reconhece, se atira ao seu pescoço e o abraça afetuosamente. Ele tenta afastá-la, mas não consegue.
Então com lágrimas nos olhos, lhe diz:
- Eu fui fiel a você e você me traiu...
Ela espantada lhe responde:
-Como? Eu nunca te traí, esperei durante esses 20 anos.
Ele então lhe perguntou:
-E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?
E ela lhe disse:
-Aquele homem é nosso filho. Quando você foi embora, descobri que estava grávida. Hoje ele está com 20 anos de idade. Então o marido entrou, conheceu, abraçou seu filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava o café.
Sentaram-se para tomar e comer juntos o último pão. Após a oração de agradecimento, com lágrimas de emoção, ele parte o pão e ao abri-lo, encontra todo o seu dinheiro, o pagamento por seus 20 anos de dedicação.
Muitas vezes achamos que o atalho "queima etapas" e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade...
Muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará...
Outras vezes, agimos por impulso, na hora da raiva, e fatalmente nos arrependemos depois...

As duas mães

Então vieram duas mulheres prostitutas ao rei e puseram-se perante ele. E disse-lhe uma das mulheres. Ah, senhor meu, eu e esta mulher moramos numa mesma casa; eu tive um filho, morando com ela naquela casa. E sucedeu que, ao terceiro dia depois de meu parto, também esta mulher teve um filho. Estávamos juntas; estranho nenhum estava conosco na casa, senão nós duas.
E de noite morreu o filho desta mulher, porquanto se deitara sobre ele. E levantou-se à meia-noite e tirou meu filho de meu lado, dormindo a tua serva, e o deitou no seu seio, e a seu filho morto deitou no meu seio. E, levantando-me pela manhã, para dar de mamar a meu filho, eis q estava morto; mas atentando para ele, eis que não era o filho que eu havia tido.
Então disse a outra mulher: "Não, mas o vivo é meu filho e teu filho o morto". Porém esta lhe disse: "Nao, por certo; o morto é teu filho e meu filho o vivo". Assim falaram perante o rei.
Então disse o rei: "Esta diz: "Este que vive é meu filho, e teu filho o morto", e esta outra diz: "Não, por certo; o morto é teu filho e meu filho o vivo". Disse mais o rei: "Trazei-me uma espada".
E trouxeram uma espada diante do rei. E disse o rei: "Dividi em duas partes o menino vivo, e dai metade a uma e metade a outra".
Mas a mulher cujo filho era o vivo falou ao rei( porque as suas entranhas se lhe enterneceram por seu filho) e disse: " Ah, meu senhor, dai-lhes o menino vivo e por modo algum mateis". Porém a outra dizia: "Nem teu, nem meu seja; dividi-o antes".
Então respondeu o rei: " Dai a esta o menino vivo e de maneira nenhuma o mateis, porque esta é sua mãe".
E todo o Israel ouviu a sentença que dera o rei e temeu ao rei; porque viram que havia nela a sabedoria de Deus, para fazer justiça.

A Deusa de Sal

Conta uma lenda que em uma ilha longínqua vivia uma solitária deusa de sal. Ela era apaixonada pelo mar. Passava dias, noites, horas na praia observando o balanço de suas ondas, sua beleza, seu mistério, sua magnitude. Um desejo enorme começou a apossar-se do seu coração: experimentar toda aquela beleza. Esse desejo ia aumentando até que um dia a deusa resolveu entrar no mar. Logo que ela colocou os pés no mar, eles sumiram, derreteram-se. Encantada com o mar, ela seguiu em frente e logo após suas pernas e coxas não mais existiam. A deusa, entretanto, seguiu adiante, sentindo partes do seu corpo derretendo-se, até ficar apenas com o rosto do lado de fora. Uma estrela que observava tudo falou:
- Linda deusa, você vai desaparecer por completo. Daqui a pouco você não mais existirá. A água do mar desfazia o rosto da deusa, mas ela respondeu fazendo um esforço:
- Continuarei existindo, porque agora eu sou o mar também.
Para conhecer e experimentar é preciso permitir-se, ir em frente.
Quando isto acontece, a mudança se dá, mudamos. A deusa mudou, transformando-se em mar, fazendo parte dele, passou a ser o mar que ela tanto admirava da praia. O mar por sua vez, também transformou-se, porque foi salgado pela deusa. Ambos experimentaram a mudança: a deusa e o mar.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Qual é?...

O dia mais belo?-Hoje...
A coisa mais fácil?-Equivocar-se...
O maior obstáculo?-O medo...
O maior erro?-Abandonar-se...
A raíz de todos os males?-O Egoísmo...
A distração mais bela?-Trabalho...
A pior derrota?-Desalento...
Os maiores pofessores?-As crianças...
A primeira necessidade?- Comunicar-se...
De mais feliz a fazer?-Ser útil aos demais...
O maior mistério?-A morte...
O pior defeito?- O mau humor...
A pessoa mais perigosa?- A mentirosa...
O sentimento mais ruim?- O rancor...
O presente mais belo?- O perdão...
O mais imprescindível?- Orar...
O caminho mais rápido?-O correto...
A sensação mais grata?- A paz interior...
A expressão mais eficaz?- O sorriso...
O maior remédio?- O otimismo...
A maior satisfação?- O dever cumprido...
A força mais potente do universo?- A fé...
As pessoas mais necessárias?- Os pais...
A coisa mais bela de todas?- O amor...

(Madre Teresa de Calcutá)

O exercício da paciência

Esta é a história de um menino que tinha um mal caráter. Seu pai lhe deu um saco de pregos e lhe disse que cada vez que perdesse a paciência, ele deveria pregar um prego atrás da porta.
No primeiro dia, o menino pregou muitos pregos atrás da porta. As semanas que seguiram, a medida que ele aprendia a controlar seu gênio, pregava cada vez menos pregos atrás da porta. Com o tempo descobriu que era mais fácil controlar seu gênio que pregar pregos atrás da porta.
Chegou o dia em que pode controlar se caráter durante o dia todo.
Depois de informar a seu pai, este lhe sugeriu que retirasse um prego a cada dia que conseguisse controlar seu caráter. Os dias se passaram e o jovem pôde finalmente anunciar a seu pai que não havia mais pregos atrás da porta.
Seu pai o pegou pela mão, o levou até a porta e lhe disse: meu filho, vejo que tens trabalhado duro, mas veja todos esses buracos na porta.
Nunca mais será a mesma.
Cada vez que tu perdes a paciência, deixa cicatrizes exatamente como as que vê aqui. Tu podes insultar alguém e retirar o insulto, mas dependendo da maneira como fala poderá ser devastador e a cicatriz ficará para sempre. Uma ofensa verbal pode ser tão daninha como uma ofensa física.
Os amigos são jóias preciosas. Nos fazem rir e nos animam a seguir adiante. Nos escutam com ateção e sempre estão prontos a abrir seu coração.

domingo, 16 de maio de 2010

Tudo o que vem de Deus é bom

Há muito tempo, num reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas as situações dizia:
-Meu Rei, não desanime, porque Deus é bom!
Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita. O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, pergntou a este:
-E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo.
O servo respondeu:
-Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus, e que mesmo isso, perder um dedo, é para o seu bem!
O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço.
Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que vivia na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses.
Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto, e o Rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vítima, observou furioso:
-"Este homem não pode ser sacrificado, pois é dfeituoso! Falta-lhe um dedo!"
E o Rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe?
-Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente por não ter um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o defendeu!?
O servo sorriu e disse:
-Meu Rei, se eu tivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria acrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum! Portanto, lembre-se sempre: "tudo o que Deus faz é bom."

Fantástica oportunidade

"Era uma vez uma indústria de calçados aqui no Brasil que desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia."
Em seguida, mandou dois de seus consultores a pontos diferentes do País para fazer as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado.
Após alguns dias de pesquisa, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da indústria: "Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos."
Sem saber desse fax, alguns dias depois o segundo consultor mandou o seu: "Senhores, tripliquem o projeto da exportação de sapatos para a Índia
, - aqui ninguém usa sapatos ainda". A mesma situação era um tremendo obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para outro. Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes.
A sabedoria popular traduz essa situação com a seguinte frase: "Os tristes acham que o vento geme; os alegres e cheios de espírito afirmam que ele canta. Aí está mais um ALERTA para verificarmos de que maneira estamos passando pela vida, sem esquecer que o mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos, e a maneira como encaramos a vida faz toda a diferença."
"Enquanto uns choram, outros vendem lenços."