sábado, 7 de fevereiro de 2009

O espetáculo do sol

Se algum dia você se sentir desprezado pelas pessoas, não se aborreça.
Se algum dia você perceber que não valorizam os seus esforços para melhorar, não fique nervoso e aborrecido, isto só lhe fará mal.
Se algum dia você se sentir rejeitado pelos homens e, esquecido, colocado em segundo lugar, não se aborreça, não serás menor por causa disso
Se algumas pessoas não notarem a beleza da tua inteligência e a grandeza de tua alma, também não fique com raiva delas, você não perderá nada por causa disso.
Se você se levantar todos os dias pra fazer o bem aos outros, e mesmo assim ninguém te agradecer por isso, não fique aborrecido, você não perdeu o mérito de suas boas obras.
Se você fez um belo trabalho e ninguém te parabenizou e aplaudiu, não fique frustrado, a sua obra continuará grande.
Se você sorri para as pessoas, iluminando a sua caminhada e ajudando-as a iver, mas elas não percebem o valor do teu gesto e não te agradecem, não se revolte, a tua grandeza permanece.
Se você renova todos os dias, incansável, e gratuitamente, o seu amor às pessoas, e elas não são gratas a isto, não fique triste, pois também o SOL nasce todos os dias, gratuitamente, e a maioria não repara isto.
Todos os dias ele dá u grande espetáculo ao nascer, mas a maioria da platéia está dormindo e não pode lhe aplaudir.
Todos os dias ele se levanta para nos dar a luz, o calor e a vida, e a maioria nem nota tudo isto.
Não fique triste e frustrado, Deus vê todas as coisas e te recompensará, muito mais do que os aplausos dos homens.

A janela

Certa vez, dois homes estavam seriamente doentes na mesma enfermaria de um grande hospital.
O cômodo era bastante pequeno e nele havia uma janela que dava para o mundo.
Um dos homens tinha, como parte do seu tratamento, permissão para sentar-se na cama por uma hora durante as tardes (algo que ver com adrenagem de fluido de seus pulmões).
Sua cama ficava perto da janela. O outro, contudo, tinha de passar todo seu tempo deitado de barriga para cima.
Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava perto da janela era colocado em posição sentada, ele passava o tempo descrevendo o que via lá fora. A janela aparentemente dava para um parque onde havia um lago.
Havia patos e cisnes no lago, e as crianças iam atira-lhes pães ecolocar na água barcos de brinquedo. Jovens namorados caminhavam de mãos dadas entre as árvores, e havia flores, gramados e jogos de bola.
E ao fundo, por trás da fileira de árvores, avistava-se o belo contorno dos prédios da cidade.
O homem deitado houvia o sentado descrever tudo isso, apreciando todos os minutos. Ouviu sobre como uma criança quase caiu no lago e sobre como as garotas estavam bonitas em seus vestidos de verão.
As descrições do seu amigo eventualmente o fizeram sentir que quase podia ver o que estava acontecendo lá fora...
Então, em uma bela tarde, ocorreu-lhe um pensamento: Por que o homem que ficava perto da janela deveria ter todo o prazer de ver o que estav acontecendo? Por que ele não podia ter essa chance?
Sentiu-se envergonhado, mas quanto mais tentava não pensar assim, mais queria uma mudança. Faria qualquer coisa! Numa noite, enquanto olhava para o teto, o outro homem subitamente acordou tossindo e sufocando, suas mãos procurando o botão que faria a enfermeira vir correndo. Mas ele o observou sem se mover...mesmo quando o som da respiração parou.
De manhã, a enfermeira encontrou o outro homem morto e, silenciosamente, levou embora o seu corpo. Logo que pareceu apropriado, o homem perguntou se poderia ser colocado na cama perto da janela. Então colocaram-no lá, aconchegaram-no sob as cobertas e fizeram com que se sentisse bastante confortável.
No minuto em que saíram, ele apoiou-se sobre um cotovelo, com dificuldades e sentindo muita dor, e olhou para fora da janela.
Viu apenas um muro...
"E a vida é, sempre foi e será aquilo que nós a tornarmos."
"As idéias inteligentes, às vezes, surgem nos mais estúpidos momentos."
"O sonho e a esperança são dois calmantes que a naureza concede ao ser humano."